INEGEC : Transformando Conflitos e Insegurança atraves de Negociação, Arbitragem, conciliação e Mediação Em Moçambique.
Total de visitas: 4369
TEMA: O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO ENTRE O GOVERNO E RENAMO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS NO CONTEXTO DE CONFLITO ARMADO DE 2013 A MAIO DE 2014
CAPITULO I INTRODUÇÃO Contexto
O processo de negociação do conflito politico entre o Governo e Renamo é exacerbado num contexto em que se verifica um conjunto de fenómenos no sistema politico moçambicano. A nível económico podemos constatar a implantação de grandes multinacionais na área de exploração de recursos minerais como por exemplo carvão, gás e petróleo; a nível social podemos verificar o aumento da população jovem que cada vez mais clamam pela saúde, emprego e acesso a educação e outrossim o aumento de existências de vários segmentos sociais, grupos de interesse e de pressão que perseguem os seus múltiplos interesses; a nível politica podemos observar a subida no xadrez politico do partido Movimento Democrático de Moçambicano ( MDM) ,a participação activa da opinião publica nacional como por exemplo as medias na vida politica e a intensificação do confronto armado entre as forças beligerantes na região centro do pais.
Problematização
Para Sun Tzu na sua obra arte da guerra a guerra é uma questão de sobrevivência ou morte do Estado e no decorrer da guerra o general deve ser astuto até dissimular uma negociação com a parte inimiga enquanto prepara as suas forças militares para atacar o inimigo a esquerda.
Para os teóricos funcionalistas o conflito quer de natureza politica, ideológica, étnica e quer de outras naturezas são inevitáveis pois onde há interacção entre pessoais ele está omnipresente , isto é, não acaba, e nem termina mas podem ser gerenciados através de um conjunto de métodos de resolução pacifica de conflitos como negociação, mediação, conciliação e outras técnicas.
Até que ponto o processo de negociação entre Governo e Renamo pode suscitar um acordo de paz tendo em conta a intensificação do confronto armado entre partes na região centro do pais?
Justificativa
Este trabalho é relevante para os estudante de paz e conflitos e a sociedade moçambicana no geral porque ajuda a compreender e prever os contornos do conflito armado entre o Governo e a Renamo face o processo de negociação desencadeada pelos ambos beligerantes.
Delimitação Espacial – Temporal
O presente artigo faz estudo do processo de negociação entre o Roverno e Renamo no horizonte temporal de 2013 a 5 de Março de 2014 recorrendo a algumas factos antecedente. Porque foi em 2013 que se verifica a intensificação do conflito armado entre as partes e instauração do processo de negociação entre as partes do conflito e em 5 de Março de 2014 que verifica confronto armado enquanto estão no processo de negociação. O horizonte espacial é Moçambique mas com mas realce em Sofala e Maputo. Porque é em Sofala onde se verifica a intensificação do confronto armado e em Maputo o processo de negociação.
Hipóteses:
v A intensificação do confronto armado entre ambos os beligerante pode exacerbar desconfiança, intolerância nas partes perante a negociação. O que pode levar a retirada das negociações de uma das partes.
v A intensificação do confronto armado entre ambas as partes pode cortar o fluxo de comunicação entre ambas partes. O que pode exacerbar o aumento da tensão e escalada de conflito armado.
Questões de pesquisa
1. Até que ponto a intensificação do confronto armado entre o Governo-Renamo pode exacerbar desconfiança e intolerância das partes na negociação?
2. Até que ponto a falha de negociação pode suscitar um efeito spill over
(ramificação ou intensificação) do confronto armado?
Objectivos
Objectivo geral
v Reflectir sobre até que ponto a intensificação do confronto armado pode exacerbar desconfiança e intolerância entre as partes perante a negociação.
Objectivos específicos
v Compreender como as manobras militares das ambas as partes podem afectar o processo de Negociação.
v Compreender como é que a competição armada de ponto de vistas de ocupação de posições espaciais e eliminação de alvos militares e civis podem afectar a negociação.
Metodologia: Método:
Método histórico
O método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma actual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para urna melhor compreensão do papel que actualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e de suas modificações. Este método foi usado neste trabalho para estudar a dinâmica do conflito entre o Governo e a Renamo. Marconi et Lakatos (2003:220)
Método Comparativo
Empregado por· Tylor. Considerando que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para uma melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza Comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento. Foi usado neste trabalho para comprar o poder e as capacidades entre o Governo e a Renamo. Marconi et Lakatos (2003:221)
Método estruturalista
Desenvolvido por Lévi-Strauss. O método parte da investigação de um fenómeno concreto, eleva se a seguir ao nível do abstracto, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objecto de estudo retomando por fim ao concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. Considera que Uma linguagem abstracta deve ser indispensável para assegurar a possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que, se assim permanecessem, nada poderiam ensinar; em outras palavras, não poderiam ser estudadas. Dessa forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstracto e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade
concreta. Foi usado neste trabalho para analisar como o confronto armado pode afectar nas negociações. Marconi et Lakatos (2003:222)
Técnicas: Documental
Consiste em usar acervo bibliográfico como livros, artigos, documentos oficiais. Para desenvolver o trabalho de pesquisa. Neste trabalho foi usado para validar as hipóteses levantadas.
Entrevistas
Consiste em suscitar questões ou entrevistar através de um contacto directo ou indirecto o entrevistado. Neste trabalho foi usado para outrossim compreender as implicações deste confronto armado entre as partes face a negociação.
CAPITULO II ENQUADRAMENTO TEORICO E CONCEPTUAL
Enquadramento Teórico:
Liberalismo
O liberalismo é uma tradição de pensamento político-económico composta de uma série de objectivos e ideais práticos. Muitos usam o termo liberalismo para se referir ao que designamos de pluralismo. Para os teóricos liberais clássicos, o indivíduo é a unidade de análise mais importante e o reivindicador de direitos. O Estado está para jogar um papel mínimo numa sociedade liberal, agindo principalmente como árbitro em disputas entre indivíduos e garantindo a manutenção das condições sob as quais os indivíduos podem gozar de direitos na sua plenitude.
Existem importantes diferenças entre os teóricos liberais, mas eles concordam na primazia do indivíduo na vida política e no papel do Estado como estando limitado à manutenção de um ambiente político, social e económico estável em que os indivíduos podem interagir e prosseguir os seus fins escolhidos.
Pressupostos básicos
Segundo Pecequilo (2004: 139-148) o liberalismo é estruturado a partir dos seguintes pressupostos:
Ø Para os liberais, o Estado mínimo era uma possibilidade (e necessidade) porque se assumia que existia uma harmonia de interesses entre os indivíduos. O Estado, não é um actor unitário, actor solitário que segue o seu próprio caminho independentemente do público. Ao contrário, este é composto de numerosas pessoas que representam uma multiplicidade de interesses. Supunha-se que as decisões fossem informadas pela opinião pública e consenso político proveniente do choque de ideias e interesses;
Ø Estados democráticos tendem a manter relações pacíficas entre si e que, a medida que governos desta natureza aumentam, surge uma zona estável de paz e prosperidade;
Ø A opinião pública é um factor determinante na definição de uma política externa racional e moderada o que contribui para a redução de conflitos;
Ø Reconhecem que a guerra é a característica dominante da política internacional. Concordam igualmente com os realistas de que o Estado da anarquia que caracterizava a política mundial (em oposição à doméstica) contribuía para a suspeita e desconfiança entre os Estados, colocando um obstáculo à cooperação e paz. Porém, também defendem que a harmonia de interesses entre os Estados era possível;
Ø Defensores do liberalismo democrático argumentam que a difusão de sistemas políticos democráticos significava que as questões da guerra e paz não mais estariam confinadas a um pequeno grupo de elites políticas e militares, como o era no passado. Em vez disso, os líderes teriam de estar preocupados com a opinião pública doméstica, que agiria como um freio em muitos movimentos rumo à confrontação internacional e ao surgimento de hostilidades;
Ø O liberalismo regulatório defende que os benefícios do direito internacional, aceites como “regras do jogo”, e as organizações internacionais, contribuem para a resolução pacífica de disputas entre os Estados e aumentam a cooperação global.
Aplicabilidade
teoria e aplicada neste trabalho para explicar, compreender e prever conflito armado entre o governo e a renamo.
Críticas
A maior crítica do liberalismo vem do seu foco excessivo no mercado, e actores não estatais diluindo o papel do Estado.
Debate conceptual
Conflito
Conflito é analisada como rivalidade ou antagonismo entre indivíduos ou grupos de uma sociedade. O conflito pode ter duas formas: uma, ocorre quando há um confronto de interesses entre dois ou mais indivíduos ou grupos.
Mas há alguns elementos a anotar para definirmos o conflito. Partes organizadas e com capacidades, competição entres as parte, incompatibilidade de interesses e consciência.
Guerra
Para Sousa ( 2003:90) citando Gaston Bouthoul, no seu Traité de Polémologie, define a guerra como “uma luta armada e sangrenta entre grupos organizados”. Trata-se, assim, de um conflito em que a violência é aberta e as armas são efectivamente utilizada.
Raymond Aron, na Paz e guerra entre as nações, define-a como “conflito armado entre unidades políticas”, o que se integra na mesma linha de pensamento de Bouthoul. Não se trata de qualquer conflito armado entre grupos organizados, mas sim, apenas, entre unidades políticas.
Guerra é um conflito armado que surge no seio dos Estados (guerra civil ou intra- estatal) ou entre Estados (guerra inter-estatal) em que os actores usam meios violentos para destruir os seus oponentes e coagi-los a submeterem-se.
Negociação
Para ONU (2001 : 18) , Manjate (2010:61) e Bobbio ( 1983: 101) Negociação é uma tentativa voluntária de resolver os conflitos que surgem devido a necessidades, interesses e objectivos opostos. Trata-se de uma abordagem de resolução de problemas no qual as partes procuram um acordo em lugar de recorrer à força e à violência. Quando as relações são ameaçadas ou deterioraram-se, em presença de forte desconfiança e violência, a negociação como abordagem de resolução de problemas é particularmente difícil, porém a mais apropriada.
Paz
Para ONU ( 2001: 29) citando Johan Galtung Paz é o quadro em que o conflito se manifesta de uma forma não violenta e criativa. Paz não significa ausência total de conflito, mas sim a ausência de violência sob todas as suas formas e a manifestação do conflito de forma construtiva. Por conseguinte, existe paz quando as pessoas interagem de modo não
violento e gerem os seus conflitos de forma positiva – com atenção e respeito pelas necessidades e interesses legítimos de todos os intervenientes.
A paz, como situação social de não guerra, resulta sempre de uma guerra precedente, e engendra e explica a guerra seguinte, numa continuidade “guerra e paz” que marca o ritmo profundo das relações entre as unidades políticas
CAPITULO III
BREVE ANALISE DO CONFLITO GOVERNO- RENAMO Antecedentes
O conflito entre o Governo Renamo não é recente. Pois teve o seu inicio na década 70 aquando se verificava a nível domestico um conjunto de reestruturação e transição do sistema governativo colonial para o nacional e no sistema internacional se verificava a guerra fria entre o bloco URSS e Capitalista e irradiação de independência dos países africanos. Portanto o conflito armado entre o governo e a Renamo durou 16 anos e na perspectiva de Hambrahanson e Nilsson (1994:178) a Renamo era um grupo armado com fins peseupoliticos que servia de instrumento de grandes potenciais como África de Sul de apartheid, EUA com o fim ultimo de desestabilizar o Estado moçambicano e o governo tinha apoio da URSS.
Em 1990 á 1992 foi o período de intensificação da mitigação e resolução do conflito armado recorrendo a métodos pacíficos de resolução de conflito entre as partes. Não obstante, se verifica a aprovação de uma nova constituição da Republica fundamentada e baseada no modelo democrático liberal onde foi estatuída as liberdades e direitos fundamentais dos cidadãos e a assinatura do acordo geral de paz no dia 4 de Outubro de 1992.
De 1992 á 2012 se verifica um conjunto de processo levado acabo pelo governo com vista a edificar a paz e ao mesmo tempo garantir o crescimento e desenvolvimento económico do Estado. Este processo foi acompanhado pelo conflito eleitorais e pós eleitorais entre o Governo e a Renamo caracterizado pela violência estrutural e física
De 2013 a 5 de Marco de 2014 se verifica o confronto armado intensificado entre ambas as partes e ao mesmo tempo se verifica a tentativa de mitigação do conflito por ambas as partes e a sociedade civil.
Relações de Poder das Partes do conflito
Portanto é difícil medir a capacidade e poder das ambas as partes do conflito. Porque para comparar o poder de ambos os beligerantes é necessário fazer interpretação dos elemento objectivos ( armas, transportes naval, aéreo, e carros de guerra, quantidade dos militares etc) e subjectivos( qualidade de instrumentos militares, qualificação ou especialização dos militares e legitimidade etc) de poder que em algumas vezes não são revelados pelas partes do conflito
armado:
Governo
Renamo
Poder aereo
Mig, helicopeteros
Poder aereo
Poder maritimo
Navios de guerra
Poder terrestre
Carros blindades e camiões de guerraMilitares Quantidade incerta especializadaPoder maritime
Poder terrestre
Controle de certas regiões estratégica
Numero de militares Numero incerto Experiencia militar
Portanto se formos a comparar o poder relativo do Governo com o de Renamo podemos constatar que se verifica uma assimetria do poder. Como observamos o Governo tem um poder marítimo, aéreo e terrestre maior em relação a Renamo.
Causas do Conflito
As causas apresentas do conflito pelas partes são de carácter económico, politico e militar. Entretanto as causas politicas apresentadas pela Renamo são a despartidarizacao do aparelho do Estado, paridade no Conselho Nacional de Eleições ( CNE ) e integração no processo de crescimento económico e em contra partida o governo vai ao conflito armado exigindo a parte oposta para se desmilitarizar.
Dinâmica do conflito
Primeiro estagio:
§ Debate sobre a paridade na Assembleia da Republica pelas duas partes.
§ Promessas da Renamo de arder Moçambique
§ Manifestação de desmilitarização da Renamo por parte do
Governo;
§ Renamo ameaça conquistar o poder via forca armada.
Segundo Estagio
§ Ida a satungira do presidente da Renamo Afonso Marceta
Djakama;
§ ataque contra civis e postos de serviços de Estado por parte da Renamo;
§ Ofensiva armada pela FIR
§ ofensiva militar pelas forcas armadas de defesa nacional
§ digladiação armada entre as partes com alta intensidade
§ tentativa de mitigação pelas ambas as parte
§ Pedido de observadores e mediadores nacionais e internacionais.
Variação do Confronto armado: alta e baixa intensidade;
Terceiro Estagio
Restauração da negociação
Cedência pelo governo da paridade na CNE;
Inflexibilidade da Renamo no que tange a sua desmilitarização.
I IMPLICAÇÕES DO CONFRONTO ARMADO ENTRE O GOVERNO E RENAMO NO PROCESSO DAS NEGOCIAÇÕES
O conflito entre o governo e a Renamo é caracterizado por dois fenómenos intrinsecamente ligados ao processo de construção da paz. Em primeiro plano se verifica o processo de luta arma entre ambas as partes e em segunda instancia se verifica o processo de negociação entre as partes beligerantes no Centro de conferência Joaquim Chissano. Não obstante a este dois processos Elcidio Agostinho Licenciado em Relações Internacionais e Diplomacia defende que o confronto armado que se verifica aquando ocorre as negociação entre as partes beligerantes pode não afectar este processo de negociação de forma negativa mas sim de forma positiva porque vai obrigar a Renamo a ceder a sua desmilitarização e a consciencializar a Renamo que a sua capacidade em termos de poder é menor em relação ao poder de governo. Portanto Elcidio Agostinho vem este confronto armado como uma parte deste processo de negociação que visa demonstrar a dimensão de forças do governo e dissuadir a Renamo com vista a se tornar flexível no processo das negociações. Contudo podemos dizer que as partes usam o confronto armado como uma estratégia ou táctica negocial para forçar a contraparte a suscitar cedências face os pontos de desmilitarização, despartidarização do aparelho do Estado e a paridade na CNE.
Portanto para Manjate (2010:159) a negociação em crise é um fenómeno que se verifica espontânea e inesperadamente no processo de negociação que afecta o comportamento e atitude das partes perante as negociações. Para o nosso foco de analise podemos considerar que a negociação entre o governo e a Renamo se caracteriza pela negociação em crise porque espontaneamente as partes suscitam ataques armados surpresas na região centro do pais condicionando assim perturbações emocionais das ambas delegações.
Deste modo uma negociação em crise segundo Manjate (2010:159) pode trazer consequências como rendição, suicídio ou tentativa de fuga pela uma das partes ou ambas as delegações da Renamo e do Governo. A rendição é susceptível de ocorrer quando uma parte convence a outra parte a mudar de ideia através de garantias de protecção pessoal ou cedências de bens e serviços, algumas rendições ocorrem tempo até que a parte ganhe racionalidade. O suicídio acontece
quando uma parte da negociação ou ambas partes sabendo que está diante de um lose –win ou lose-lose prefere autodestruir-se ou mesmo enfrentar a outra parte mesmo sabendo da eminente perda. Tentativa de fuga é a retirada de umas das partes do conflito no processo de negociação com vista a não enfrentar a outra parte e tomar novas estratégias e tácticas de negociação.
Contudo importa referir que a negociação entre o Governo e a Renamo caracterizada pela negociação em crise poder suscitar implicações na intensificação do confronto armado entre ambos beligerantes. Pois segundo a TIM entrevistando Muchanga a Renamo teve uma empatia negativa contra o governo e outrossim acusou o governo de perpetuar os ataques o que na perspectiva de Manjacte (2010:163) pode suscitar rendição, suicido ou tentativa de fuga da Renamo perante as negociações.
RECOMENDAÇÕES CONCLUSÃO
RECOMENDAÇÕES
Em que ambas as partes se comprometeriam a retirar as suas força militares das zonas quentes paras as zonas frias e um cease fire ‘ cessar fogo’ enquanto se desenrola as negociações.
CONCLUSÃO
Conseguimos alcançar o nosso objectivo geral e consequentemente validamos as nossas hipóteses através de seguintes pontos de análise:
Objectivos específicos
v Compreender como as manobras militares das ambas as partes podem afectar o processo de Negociação: chegamos a conclusão que as manobras militares efectuadas pelas ambas as partes pode levar a situação de constante negociação em crise. Em que a Renamo pode optar pela retirada das negociações como forma de ganhar tempo e força para fazer face ao governo ou ainda pode exacerbar o suicídio da Renamo isto é, autodestruição da Renamo e do governo se eles de per si optarem pelo confronto armado em vez da negociação emanando consequentemente grandes destruições de infra-estruturas e desestruturação macroeconómica de Moçambique.
v Compreender como é que a competição armada de ponto de vistas de ocupação de posições espaciais e eliminação de alvos militares e civis podem afectar a negociação:
chegamos a conclusão que esta competição armada entre ambas as partes enquadras no âmbito de estratégia de dissuasão e demonstração de força das ambas beligerantes pode suscitar aquilo de Manjate chamou de rendição. Em que a Renamo ou governo reconhecendo a capacidade militar de uma parte da outra pode ceder.
Bibliografia
Brasil
São Paulo.
Rio de Janeiro.
COM. Br.
· Jornal Noticia de 5 de Março de 2014_
· Televisão Independente de MoçambiquE
INEGEC : Transformando Conflitos e Insegurança atraves de Negociação, Arbitragem, conciliação e Mediação Em Moçambique.